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Mostrando postagens de julho, 2008
"Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado". (1Co. 9-24-27) Para fazer o possível, nós não exercitamos muito nossa fé, porque as coisas possíveis estão ao alcance dos nossos olhos, das nossas mãos, ou seja, elas estão sob o nosso controle. Por outro lado, quanto às coisas impossíveis, é necessário o uso da fé, porque essas coisas não estão em nosso controle, aí sim, é hora de provar a determinação e perseverança. A bíblia nos diz em 2Tm. 2.12 que: "Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará

Jesus e a Sede da Alma – João 4:1-30

A mulher caminhava penosamente. Pouca proteção contra o sol causticante do meio dia lhe oferecia o cântaro vazio que equilibrava sobre a cabeça. Pensamentos sombrios se refletiam na testa vincada, no rosto de traços duros e amargos. Tropeçando numa pedra, ela sentiu o sangue escorrer quente e viscoso sob o dedo ferido. Que importava? Uma ferida a mais. Se não ligasse, sararia sozinha. Não era assim a vida? Tantas feridas já havia sofrido, tantas vezes fora rejeitada, magoada, brutalizada e sempre dera a volta por cima. Ah, isso mesmo. Não precisava da pena de ninguém. Nem daquelas mulheres “boazinhas”, “certinhas” que iam aos bandos buscar água bem mais cedo, quando o dia ainda estava fresco. Conversavam e riam pelo caminho, o que, com certeza, tornava muito mais suave a pesada tarefa. Ela, não. Estava sempre sozinha. Mas vivia muito bem assim. Aprendera a viver por si, para si, já que nunca pudera contar com o amor e o cuidado de alguém. Outro tropeção lhe arrancou dos lábios um “ai”